OI GENTE ESTOU PRECISANDO DA AJUDA DE VOCÊS AQUELES QUE PUDEREM E QUE DEUS TOCAR NO SEU CORACAO COMPARTILHE NOS SEUS GRUPO POIS MEU CASO É SERIO PRECISO FAZER ESSA IMPULSÃO URGENTE NO MEUS OLHOS POIS SINTO MUITO DOR POIS ESTOU COM SANGUE NA RETINA DEVIDO UM DERRAME CAUSADO POR EXERSSO DE PESO E PRECISO RETIRAR URGENTE ESSE SANGUE NA MINHA RETINA ENTÃO QUEM PUDER CONTRIBUIR COM QUĹQUER VALOR DEUS VAI LHE RECOMPESSAR EM DOBRO, DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS EM NOME DE JESUS.

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MARCOS ANDRE DOS SANTOS.

Esse tratamento é muito caro e se for esperar pelo sus iria começar ainda em novembro como foi procurado e a respostas do agendamento custoso então eu corria o risco de ficar cego mais creio em Deus e ele não vai deixar isso acontecer

 

Saiba como cuidar do cabelo da forma certa



Por: Criz Campos

Manter a saúde do cabelo é fundamental, porque independente da estação do ano, todo mundo quer manter os fios com a aparência bonita e saudável, não é verdade?!

Por isso trazemos agora um conteúdo recheado de dicas para você arrasar com as madeixas.

A melhor forma de manter a saúde dos fios em dia é tendo uma rotina de cuidados e para isso seguir o cronograma capilar é fundamental. Mas afinal, o que é cronograma capilar? Peraí que já vou explicar.

Cronograma capilar

O cronograma capilar nada mais é do que uma sequência de cuidados específicos com os fios. Esse processo compreende os tratamentos de hidratação, nutrição e reconstrução dos fios, em que cada etapa age em uma solução específica.

Fatores que agridem os fios

- Poluição

- Sol

- Vento

- Poeira

- Cloro

- Uso excessivo de secador

- Chapinha

- Processos químicos nos fios

Para quem?

O cronograma capilar pode e deve ser feito em todos os tipos de cabelos, independente da textura.

Etapas do cronograma capilar

Hidratação

- Repõe água e nutrientes

Principais ativos:

D-Pantenol

- Hidratação prolongada

- Brilho

- Maciez

Babosa

- Antioxidante

- Regenera os fios

- Combate a queda

Manteiga de Oliva

- Hidrata profundamente a longo prazo

Óleo de coco extra virgem

- Rico em vitamina E e ácidos graxos

Cabelo saudável é cabelo bem cuidado

- Nutrição

Repõe a oleosidade dos fios

Principais ativos:

Óleo de Rícino

- Fortalece

- Ajuda da queda por quebra

Óleo de Coco

- Rico em vitamina E e ácidos graxos

Óleo de Argan

- Controla a frizz

Azeite de Oliva

- Vitaminas A, D, K e E

Umectação

A umectação é uma forma intensa de nutrição. O processo é feito com um ou mais tipos de óleos à base de óleo vegetal. A umectação é responsável por nutrir e repor a oleosidade capilar

A umectação é indicada para todos os tipos de cabelos, mas, se você tem cabelo cacheado, essa dica é especialmente para você. Os fios cacheados são naturalmente mais ressecados por causa da curvatura do Cachos, o que dificulta a oleosidade natural produzida no couro cabeludo de chegar até as pontas e por isso precisão mais de nutrição.

- Reconstrução

Repõe proteína, especialmente a queratina

Principais ativos:

Colágeno

- Ajuda a manter os cachos mais definidos

- Previne a quebra

- Uniformiza a cutícula

Arginina

- Reconstrói os fios

Cisteína

- Reconstrói

- Fortalece

- Alinha as cutículas do fio

Como fazer?

As etapas do cronograma capilar devem ser intercaladas a começar pela solução que o seu cabelo precisa, por isso é importante passar pela avaliação de um profissional. Ele vai orientar o tratamento mais adequado. A indicação é que as etapas de tratamento sejam feitas de forma intercalada toda semana.

Entenda a saúde do seu cabelo

A porosidade capilar é a capacidade que o cabelo tem de absorver os nutrientes. São 3 níveis: baixa, média e alta. Fios com porosidades média e alta estão danificados (ressecados, quebradiços, opacos ou sem elasticidade) e precisam de tratamento para recuperar a saúde do cabelo, já o cabelo com porosidade baixa é considerado saudável, mas isso não isenta os cuidados. O cronograma capilar também deve ser feito para manter a beleza dos fios.

Teste de porosidade

Encha um copo de água e coloque alguns fios de cabelo. Aguarde uns 10 minutos e veja o resultado

Cabelo boiando

Caso o cabelo fique boiando na superfície da água é sinal de porosidade baixa

Características:

Cutículas fechadas

Difícil absorção de água e outros nutrientes

Tratamento indicado:

Hidratação

Cabelo no meio do copo

Com o cabelo no meio do copo, o resultado é uma porosidade média. Esse é um cabelo considerado saudável

Características:

Cutículas levemente abertas

Facilidade de água e nutrientes penetrarem nos fios sem sair rápido

Tratamento indicado:

Nutrição com óleos ou máscaras de tratamento

Cabelo no fundo do copo

Se os fios afundarem, o cabelo está com alta porosidade

Características:

Cutículas abertas ou danificadas

O cabelo absorve água, nutrientes e fixa a coloração mais rápido, mas tende a perder os nutrientes também mais rapidamente

Tratamento indicado:

Máscaras de tratamento com queratina

Cuidados importantes

  • Não tome banho muito quente
  • Lave o cabelo com água fria. É mais saudável para os fios
  • Evite esfregar o cabelo com a toalha. Isso pode causar quebrar os fios e provoca o frizz
  • Não deixe creme no couro cabeludo. Isso pode provocar a queda de cabelo
  • Use protetor térmico. Ele previne contra o calor do secador e chapinha e também da ação do sol
  • Corte as pontas do cabelo a cada 3 meses aproximadamente. O corte revigora a aparência e evita pontas duplas
  • Durma com o cabelo seco
  • Use um leave in, especialmente em cabelos crespos e cacheados

Para cuidar do cabelo da melhor forma, procure um terapeuta capilar para uma avaliação da fibra e siga uma rotina de cuidados com o cronograma capilar

Lembre-se!

Produtos conscientes fazem bem para o cabelo e também para o meio ambiente. Escolher produtos mais naturais é a melhor opção para cuidar dos fios e foi pensando justamente nisso que a indústria cosmética vem investindo cada vez mais em produtos assim.

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O PRIMEIRO INSTRUMENTO MUSICAL DO MUNDO 



Até que se comprove o contrário, agora é certo: há aproximadamente 42 mil anos os primeiros hominídeos já se sentavam ao redor de uma boa fogueira, tocavam flautas – feitas de ossos – e cantavam.
Isso é o que indica a mais nova datação por radiocarbono de uma antiga flauta encontrada na caverna Geissenklösterle, no vale de montanhas de Jura, ao sudeste da Alemanha.
O feito é de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Universidade de Tübingen, na Alemanha, que publicaram o estudo no periódico especializado Journal of Human Evolution.
Agora, flautistas do mundo todo podem ter ainda mais orgulho de seus instrumentos, pois, por enquanto, a flauta é considerada o primeiro instrumento inventado pelo homem.
A história se autodescobre
Até alguns anos atrás, os objetos mais antigos encontrados eram três pequenas peças de marfim, com idade estimada em 33 mil anos. Tratava-se de uma cabeça de cavalo, um pássaro e um homem com cabeça de leão.
Elas também tinham sido encontradas no sudoeste da Alemanha e também pertenciam à cultura aurignaciana, uma cultura arqueológica do Paleolítico Superior, localizada na Europa e no Sudoeste Asiático.
A consequência mais direta da descoberta é que o resultado da nova datação vem a confirmar a hipótese que postula que o rio Danúbio – o segundo maior rio do continente europeu, depois do Volga, com quase 3 mil quilômetros – serviu de corredor para o povoamento da Europa 
Instrumentos Musicais
Flauta e harpa são dois instrumentos musicais que surgiram na época das pirâmides. Isoladamente ou em conjunto, podiam se associar à voz e às palmas. A verdade é que os egípcios sempre gostaram de música. Amavam-na bem antes da invenção de qualquer instrumento, quando ainda só sabiam bater com as mãos ao ritmo da voz. Com o decorrer dos séculos passaram a contar com instrumentos musicais variados e bem desenvolvidos. A ilustração acima nos mostra, por exemplo, um grupo de jovens com seus respectivos instrumentos: uma harpa, um alaúde, uma flauta dupla e uma lira. A importância que os egípcios davam à música no seu cotidiano é atestada pela grande quantidade de instrumentos musicais que foram encontrados pelos arqueólogos, a maioria cuidadosa e individualmente embrulhada em tecido, frequentemente gravados com os nomes de seus proprietários e que hoje podem ser vistos em museus de todo o mundo.
Os relevos nas paredes de templos e túmulos de todos os períodos da história egípcia mostram numerosos tipos e formas de instrumentos musicais, a técnica com a qual eles eram tocados e afinados e, ainda, músicos atuando em conjunto. Uma imagem do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.), por exemplo, mostra um flautista, um harpista, quatro dançarinos e dois cantores. Em uma figura do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) aparece uma longa flauta e uma grande harpa acompanhando um homem que canta com a mão esquerda posta em concha na orelha; outro desenho mostra três cantores acompanhados por duas harpas, um sistro e um chocalho. Uma pintura do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) indica que havia certas salas do palácio real de Tell el-Amarna que eram destinadas à música.
Algumas cenas são tão detalhadas que nos permitem ver as mãos do harpista percutindo certas cordas, ou os tocadores de instrumentos de sopro emitindo determinados acordes. As distâncias dos trastos do alaúde mostram claramente que os intervalos correspondentes e as escalas podem ser medidas e calculadas. As posições das mãos dos harpistas nas cordas indicam claramente relações como as de quarta, quinta, e oitava, revelando um conhecimento inquestionável das leis que governam a harmonia musical. A execução dos instrumentos musicais é controlado pelos movimentos das mãos dos quirônomos, o que também nos ajuda a identificar certos tons, intervalos e relações entre os sons.
HARPA CURVAAs harpas, um dos mais antigos instrumentos musicais do mundo, idealizadas a partir dos arcos de caça, foram usadas desde o Império Antigo em forma de arco e seu nome egípcio era benet. Nesse período eram os únicos instrumentos musicais de cordas existentes no Egito. Consistia de uma caixa sonora unida a uma haste curva circundada por presilhas, uma para cada corda. As cordas se estendiam entre suas presilhas e uma barra de suporte que ficava em contato com a caixa de som. Quando as presilhas eram giradas, a tensão e, consequentemente, a afinação da corda atada a ela mudava. A maioria destas harpas curvas tinha menos de dez cordas e algumas chegavam a ter apenas três. Acima vemos uma harpa de madeira do Império Novo, conservada no Museu Britânico de Londres. 
Harpas triangulares surgiram em época posterior, vindas da Ásia. Nesse caso uma haste reta ficava presa em um buraco de uma caixa sonora oblonga, resultando a formação de um ângulo agudo entre a haste e a caixa. As cordas, possivelmente feitas de cabelo ou de fibras vegetais, eram presas, de um lado, à caixa e, de outro, amarradas ao redor do braço do instrumento. Como no modelo anterior, elas também eram afinadas afrouxando-se ou apertando-se os nós que as seguravam. Os instrumentos normalmente tinham de oito a doze cordas e homens e mulheres tocavam-nos sentados, em pé, ou ajoelhados, em festas, reuniões sociais e eventos cerimoniais. Geralmente eram feitos de madeira, freqüentemente enfeitados e provavelmente não ecoavam muito longe.
A partir de 1550 a.C., quando se inicia o Império Novo, os recursos instrumentais progridem e as harpas, segundo informa o egiptólogo Pierre Montet, passam a ser mais volumosas. O corpo sonoro redobra de volume e as cordas passam a ser mais numerosas. Fabricavam-se harpas portáteis, harpas de grandeza média providas com um pé e harpas monumentais que são verdadeiras obras de arte, cobertas com ornamentos florais ou geométricos, enriquecidas com uma cabeça de madeira dourada que encava na extremidade superior ou se adapta à base. Com relação ao luxo de tais harpas sabemos, por exemplo, que o faraó Amósis (c. 1550 a 1525 a.C.) possuia uma feita de ébano, ouro e prata. Nesse período elas podiam medir até dois metros de altura e possuir 19 cordas. Alguns autores chegam a citar a existência de harpas com até 29 cordas. Uma inscrição referente à coroação de Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.) dá bem uma idéia da sofisticação que um desses instrumentos podia alcançar:
Minha Majestade fez uma esplêndida harpa forjada com prata, ouro, lápis-lazúli, malaquita, e toda pedra preciosa brilhante.
As pinturas do túmulo de Ramsés III (c. 1194 a 1163 a.C.) mostram muitas harpas em forma de arco.
A lira, um instrumento de cordas com o formato de uma letra U, com braços retos ou curvos de comprimentos diferentes, é originária da Ásia. Algumas eram portáteis, extremamente elegantes e com não mais do que cinco cordas. Outras podiam ser grandes e possuir um pé de apoio. Seus instrumentistas aparecem representados muitas vezes como nômades estrangeiros. A primeira representação de uma lira na arte egípcia aparece no Império Médio e o instrumento tornou-se bastante comum cerca de 500 anos mais tarde, já no Império Novo. Ela era tocada com um longo plectro seguro com a mão direita, todas as cordas sendo tangidas em conjunto, enquanto os dedos da mão esquerda silenciavam as cordas que não se desejava que soassem. Como regra o instrumento era segurado horizontalmente, com a travessa afastada do executante. Liras gigantes foram populares durante o reinado de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.) e algumas eram tão grandes que podiam ser executadas a quatro mãos. Depois do ano 1000 a.C. foi introduzida no Egito, também vinda da Ásia, uma lira simétrica menor, com braços paralelos e que era segurada na posição vertical.
ALAÚDEOutro instrumento de corda também de origem asiática, conhecido atualmente como alaúde e semelhante ao bandolim, parece ter sido introduzido no Egito no Império Novo, tendo ganho grande aceitação. Era uma pequena caixa de ressonância oblonga, com seis ou oito orifícios, chata dos dois lados ou no formato de metade de uma pera e munida de um longo cabo ornado de bandeirolas, sobre o qual se estendiam quatro cordas. As cordas eram presas em cavilhas laterais e produziam som quando esfregadas ou tangidas. A caixa de ressonância era necessária para amplificar o som do tremor das cordas, o que se conseguia pela vibração do ar dentro da caixa. Uma palheta, ou seja, um pequeno e fino pedaço de metal ou osso usado para ferir as cordas, ficava presa no pescoço do instrumento por uma fita. No instrumento de madeira acima, provavelmente do Império Novo, apenas três cordas foram preservadas. A estatueta de uma jovem tocando um alaúde grande, mas com um braço curto, foi encontrada em uma tumba da XX dinastia (c. 1196 a 1070 a.C.) pela equipe do arqueólogo Flinders Petrie. Finalmente, um instrumento classificado como violão pelo fato de possuir, além das cordas, a parte posterior plana e os lados curvos, pode não ter sido muito parecido com um violão moderno. Ele deve ter sido aperfeiçoado — se não inventado — pelos egípcios.
FLAUTANo capítulo dos instrumentos de sopro podemos citar as flautas que, aliás, estão entre os primeiros instrumentos musicais utilizados, aparecendo já representadas em cacos de louça do Período Pré-dinástico (c. 3000 a.C.), o que nos leva a pensar que talvez tenham sido inventadas pelos próprios egípcios. Normalmente havia de três a cinco orifícios para os dedos. Podiam ter palhetas ou não e ser formadas por um único tubo ou por dois tubos paralelos ajustados um contra o outro. Posteriormente os tubos foram separados e colocados em um ângulo agudo. No princípio, esses instrumentos eram feitos de canas, mas evoluíram para tubos manufaturados em bronze. Eles podiam ser curtos e tocados na posição horizontal, ou alcançar até o comprimento de quase um metro, sendo tocados, nesse caso, numa posição verticalmente inclinada. Tais flautas ainda são usadas no Egito atual. Na figura acima vemos um par de flautas simétricas unidas, feitas de madeira, sem a embocadura que se perdeu, e provavelmente datadas do Império Novo.
Os vários tipos de tubos diferiram na construção da extremidade que era levada à boca. As flautas simples, as quais eram tocadas na posição horizontal, tinham uma cunha afiada que permanecia do lado de fora dos lábios. As flautas duplas, instrumentos tocados na posição vertical, tinham bocal solto, de encaixe, fornecido com palhetas vibratórias simples, no caso de tubos paralelos, ou duplas, a exemplo do que ocorre com os modernos oboés, no caso de tubos colocados em ângulo agudo. Os arqueólogos nunca encontraram esses bocais. Entretanto, sabe-se que oboés duplos já eram conhecidos, aproximadamente, desde 2800 anos antes de Cristo. Tinham dois tubos de comprimento desigual, sendo que o mais longo era usado para produzir sons contínuos e monótonos, ou para tocar notas que o tubo mais curto não conseguia alcançar. Nas cenas militares, por sua vez, frequentemente são mostrados trompetes. Pelo menos dois trompetes de Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.) e um terceiro do Período Ptolomaico (304 a.C. a 30 d.C.) foram encontrados pelos arqueólogos. Embora não tenham sido encontrados relevos mostrando instrumentos feitos de chifres de animais, deve-se notar que existem modelos em terracota de tais instrumentos datados do Império Novo.
Entre os instrumentos de percussão havia o pandeiro, os crótalos e os sistros. O primeiro, tocado com as mãos, podia ser redondo ou quadrado, entrou em uso durante o Império Novo e era empregado em banquetes e reuniões sociais, bem como nas festas populares e religiosas. Figura bastante nas mãos de mulheres em rituais religiosos, quando elas participam em danças sagradas e procissões ou tocam diante das divindades femininas. O som metálico dos címbalos do pandeiro tem poder protetor, pois espanta os espíritos maléficos, os inimigos em geral e os efeitos do mau olhado. Os outros dois instrumentos eram indispensáveis em festas religiosas, já que eram consagrados a Hátor, deusa dos festins e da música.
CRÓTALOSOs crótalos eram formados por duas placas iguais, geralmente de marfim ou de madeira, apresentando um formato curvo como se fossem aspas. Batendo-se as duas metades entre si produzia-se o som. Costumavam ter um desenho entalhado nelas como, por exemplo, mãos, um relicário, uma cabeça de mulher ou, mais comumente, a cabeça de Hátor. Pares de diferentes formas e tamanhos foram encontrados em diversos sítios arqueológicos egípcios. Os que apresentavam formato de mãos parece que estavam relacionados com Hátor no seu papel de mão do deus, ou seja, a mão de Atum, o qual, segundo o mito heliopolitano sobre os primórdios da criação, havia gerado Shu e Tefnut se masturbando. Acima vemos um destes instrumentos, de marfim, exposto no Museu Britânico de Londres. Um modelo de origem não egípcia, provavelmente oriúndo da Fenícia, tinha o formato de uma pequena bota de madeira cortada pela metade no sentido longitudinal e sulcada na parte correspondente à perna, enquanto que a parte cônica correspondente ao pé servia como cabo. Alguns modelos de tamanho pequeno ficavam escondidos na palma das mãos dos músicos, de maneira que não podem ser percebidos nas ilustrações. Acredita-se que nos relevos nos quais a mão do dançarino aparece como um punho, provavelmente isso significa que ele está segurando esse crótalo menor, correspondente às nossas atuais castanholas.
SISTROO sistro era uma espécie de chocalho, frequentemente feito de bronze, e apresentava uma cabeça de Hátor colocada no extremo de um cabo com formato de haste de papiro. No lugar dos chifres da deusa, e muito mais compridos do que eles, havia um arco metálico cruzado horizontalmente por três ou quatro pequenas hastes também de metal que atravessavam pequenos címbalos, igualmente metálicos. Cada uma das hastes era freqüentemente feita de material diferente e interpretadas como representações dos quatro elementos que formam o mundo vivo: a terra, o ar, o fogo e a água. Os sistros com apenas três hastes, como este ao lado datado do Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), simbolizavam as três estações: cheia, semeadura e colheita. Ao se agitar o sistro, as peças soltas soavam em conjunto. Um certo grau de afinação era possível e enquanto alguns dos instrumentos produziam um som rouco enervante, outros emitiam sons descritos como "de doce fascínio". Essa forma do instrumento começa a surgir no Império Médio. para ver outra foto desse mesmo sistro, que hoje pertence ao Museu Britânico de Londres.
Anteriormente, porém, desde o Império Antigo, existia uma outra forma de sistro, menos barulhenta. Sempre com cabo em forma de papiro, apresentava um recipiente fechado e lindamente decorado com a cabeça da deusa, dentro do qual sementes produziam sons semelhantes aos de juncos de papiro agitando-se. O receptáculo costumava ter a forma de uma pequena capela representando o espaço sagrado no qual o primeiro som que criou o universo aconteceu. O relicário pode simbolizar também a casa de canas construída para abrigar Hátor quando ela deu à luz a seu filho, Ihy, um deus-criança da música. O próprio nome de Hátor significacasa de Hórus e a imagem do falcão aparece freqüentemente aninhado em cima do relicário do sistro.
Também instrumento da deusa gata Bastet era, nesse caso, encimado por um rosto de gato ou por um gato sentado em cima do relicário. No caso do primeiro modelo, o gato aparecia se espreguiçando por sobre o topo do arco metálico. Quando usados como amuletos de casamento, os sistros mostravam cestas de gatinhos presas nas laterais do arco, caso em que os gatinhos representavam a prole. Com o tempo o cabo passou a ser feito não apenas de bronze, mas também de faiança ou prata embutida com esmaltes e aparecia com frequência na forma do deus anão Bes. Outra forma que o cabo do sistro podia tomar era a do chamado pilar Djed, objeto que foi interpretado como a coluna vertebral do deus Osíris. No culto de outros deuses, como Ptah e até mesmo Aton, os sistros também foram utilizados.
A origem do instrumento parece ter sido a Núbia, onde surgiu como componente dos ritos de fertilidade locais, ou talvez tenha evoluido de um ritual arcaico que consistia em cortar brotos de papiro com caules longos, secá-los, segurá-los em forma de arco e sacudi-los rítmicamente para abrir o coração da pessoa à deusa Hátor. Os brotos de papiro secos contêm um certo número de sementes soltas que produzem um som sibilante musical quando são chacoalhadas. A palavra egípciaseshesh, que significa sussurrar, deu origem ao nome egípcio do instrumento, seshest, onomatopaico, lembrando uma das mais protetoras e antigas deusas do Egito, a deusa-naja Wadjit, que se acreditava pudesse ser chamada sussurrando sons e encantada através de música rítmica. Alguns dos sistros mais antigos apresentam hastes na forma de serpentes, reminiscência dos velhos rituais de colheita.
Agitando-se o sistro pelo cabo produzia-se um som agudo e prolongado muito apropriado para acompanhar ou ritmar o canto. Acreditava-se que ele tivesse virtudes de apaziguamento, aliviasse as mulheres no parto, afastasse os malefícios e abrandasse os modos das pessoas. Eram sempre tocados em momentos de alto significado religioso como, por exemplo, quando chegavam os que estavam de luto, quando o faraó e a rainha apareciam, quando as cantoras começavam a cantar. As sacerdotisas de Hátor e as de Bastet costumavam agitá-los como parte dos rituais que realizavam e, ao que parece, supunha-se que eles estimulavam a fecundidade. A própria forma do instrumento tinha conotações com a junção das energias masculina e feminina: sua parte superior continha as sementes ou címbalos, simbolizando o ventre da mulher e o cabo alongado simbolizava o falo do homem. Quando se manifestava sob a forma da deusa Nebethetepet, conhecida comoSenhora da Vulva, Hátor era representada como um sistro com o desenho de um relicário incorporado nele.
Nos festivais, os músicos, cantores e dançarinos andavam em procissão no exterior dos templos e os sacerdotes transportavam um relicário que abrigava a estátua da divindade. Frequentemente o que se pretendia não era produzir música agradável, mas um som rítmico que criasse um estado de êxtase religioso, ou simplesmente bastante barulho para espantar os espíritos nocivos. Os crótalos e os sistros eram dois instrumentos bastante úteis para tal propósito. Outro instrumento da mesma categoria são os címbalos, constituídos por um par de pratinhos metálicos. Ligeiramente côncavos, eles possuem saliências no centro de suas partes superiores, nas quais são amarrados atilhos curtos que os prendem aos dedos. Eram usados aos pares em cada mão, um deles preso na primeira junta do polegar e o outro atado no dedo médio. Sons vibrantes são produzidos golpeando-se os címbalos diretamente um contra o outro, ou batendo-se com um deles na borda do outro. Ainda hoje eles são usados nas apresentações de dança do ventre. No Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.) surgiram pratos maiores, com cerca de 15 centímetros de diâmetro, formados por um par de discos côncavos e preso cada um deles a uma das mãos dos músicos por meio de correias de couro. Também na mesma época aparecem pequenos sinos.
Ainda no capítulo da percussão havia os tambores, percutidos com as mãos, usados tanto com funções religiosas quanto em desfiles militares. Uma mulher tocando um tambor redondo era o símbolo para "alegria" entre os egípcios. Deusas como Hátor, Ísis e Sekhmet, ou deuses como Bes e Anúbis foram representados várias vezes tocando tambores. Na maioria das ilustrações que mostram cenas da corte ou dos grandes templos, aparecem mulheres como tocadoras de tambor. Os homens costumam aparecer mais como tocadores de tambores militares. Havia basicamente dois tipos de tambores. Um dos modelos tinha o formato de pandeiros, mas bem maiores e sem os címbalos metálicos na lateral, redondos ou retangulares, com armação de madeira, cujo diâmetro é muito maior que sua profundidade. Esse instrumento talvez tenha sido desenvolvido por mulheres que usavam peneiras para limpar os grãos. Suas formas são as mesmas e desde a antiguidade se acredita que a peneira para grãos e esse tipo de tambor compartilhem uma origem comum. Um dos nomes mais velhos registrados para esse instrumento é do antigo idioma sumério, no qual a palavra que o designa também significa "peneira de grãos". O outro modelo de tambor tinha o formato de barril, inicialmente feitos com troncos de árvores escavados e que se tornaram populares em bandas militares. Até hoje nenhuma imagem foi encontrada que mostre os tambores, de qualquer modelo, sendo tocados com baquetas. A batida do tambor era comparada ao pulsar da vida, semelhante ao som da batida do coração que nós ouvimos no útero materno. O instrumento também era relacionado com a lua e a fertilidade.
Do ponto de vista cronológico, os tambores só apareceram de fato a partir do Império Médio. Primeiro surgiram os de formato de barril. Uma das mais antigas representações de tambor em um contexto religioso pode ser vista na tumba de Kheruef, um funcionário da corte de Amenófis III (c. 1391 a 1353 a.C.), Ali existe uma cena na qual duas mulheres, provavelmente sacerdotisas, tocam tambores enquanto um pilar djed é erguido ritualmente em um festival. Foram encontradas algumas das peles destes tambores pintadas com cenas simbólicas. Duas delas, do Império Novo, achadas em Tebas, mostram Ísis dando vida a Osíris. Hátor e Bes aparecem na figura entre um grupo de mulheres que tocam tambores. Isso ilustra o poder do tambor de invocar criação e ressurreição e seu uso em rituais relacionados com tais atos. Outras duas peles, estas do Período Ptolomaico, mostram sacerdotisas que tocam tambor diante de Ísis que aparece sentada em seu trono. Cena parecida existe em um relevo em pedra da XIX dinastia (c. 1307 a 1196 a.C.) no qual quatro mulheres, identificadas como sacerdotisas no texto que acompanha a cena, tocam tambores diante de Hátor e Mut.
Uma função bastante prática exercida pelos tambores era a de marcar com sua batida o ritmo dos remadores nos barcos que velejavam pelo Nilo. Essa missão também lhes era confiada na esfera divina: frequentemente são mostradas sacerdotisas tocando tambores no acompanhamento dos barcos sagrados das deidades em procissões rituais. E ainda mais: na viagem diária que Rá fazia velejando pelas águas celestiais, uma mulher toca tambor em seu barco, marcando os ritmos naturais do universo. Durante séculos e séculos os tambores continuaram a ser usados em cerimônias religiosas. Não apenas na época dos Ptolomeus, mas também no Período Romano (30 a.C. a 395 d.C.) o instrumento continuou figurando em cenas de culto. Podemos vê-lo tocado por sacerdotisas no templo de Hátor em Dendera, no templo de Mut em Karnak, no templo de Hórus em Edfu, no templo de Ísis em Philae e em outros ainda. As paredes das tumbas mostram com constância mulheres tocando tambor ao receberem o morto no além. O instrumento figurava entre os pertences funerários enterrados com o defunto e, por exemplo, a mãe de Senenmut, o arquiteto da rainha Hatshepsut (c. 1473 a 1458 a.C.), foi enterrada junto a seu tambor.
Finalmente devemos citar um utensílio curioso: um misto de instrumentoHÁTOR E SETI I musical e colar denominado menat. Eram largos e pesados colares feitos com pérolas ou contas coloridas de cerâmica, pedra dura ou metal precioso, montadas em semicírculo formando um grande crescente. A borda externa podia ou não ser guarnecida por pingentes. Eram dotados de longos contrapesos, os quais equilibravam seu peso considerável quando eram colocados no dorso do portador. Ao serem agitados nas festividades produziam o ruído característico do choque das miçangas. Esse som transmitia vida e poder, tornava as jovens mulheres fecundas, mas também favorecia o renascimento espiritual do ser no além-túmulo. É com esse objetivo que a deusa Hátor oferece um destes colares ao faraó Seti I (c. 1306 a 1290 a.C.), como mostra a figura acima.
Esses instrumentos também eram empunhados e agitados principalmente pelas sacerdotisas de Hátor, sendo que as mais experientes dentre elas tocavam o crótalo com uma mão e o menat com a outra. A executante podia usar o colar no pescoço ou, levando-o nas mãos, apresentá-lo à pessoa a quem desejasse oferecer boas vibrações. Diversos estudiosos concordam que o menat simbolizava prazer e júbilo, tanto do ponto de vista da fertilidade, quanto da perspectiva da satisfação sexual. As suas fileiras de contas e o contrapeso de aparência fálica parecem combinar os princípios feminino e masculino em ação. Ele evocava a união de Ísis e Osíris na criação de Hórus e ao ser oferecido aos mortos, o instrumento permitia a revitalização deles no outro mundo. Em uma pintura tumular do Império Médio podemos ver que um grupo de dançarinas, musicistas e cantoras entrega o menat ao dono da tumba em meio a uma festa. Elas balançam o instrumento e dizem:

Lista de instrumentos de percussão

A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser dividida, pelo critério da produção sonora, em idiofones percutidos e membranofones percutidos.
Nos idiofones percutidos é a vibração de todo o instrumento musical que produz o som. Exemplos:
Nos membranofones percutidos, o som é produzido por uma membrana esticada, tal como uma pele, tecido ou membrana de material sintético. Exemplos:

Sitar


Sitar é um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde.É um símbolo da música da Índia.
Pra esclarecer a diferença entre o sitar e a cítara é que esta e os integrantes de sua família são classificadas como um tipo de cordofone que, suas cordas se estendem junto à caixa de ressonância. Já o alaúde e sua família como, sentar(persa), sitar ou a veena, possui suas cordas esticadas além da caixa de ressonância, ou seja, num braço.
Instrumento de corda beliscada, tal como a guitarra, o banjo, a cítara e o alaúde, entre outros. Se destaca por seu som metálico e glissandos.
O nome "sitar" provém do persa, e significa "de três cordas", o que é uma alusão à forma original do instrumento. Atualmente o sitar apresenta um grande número de cordas, em geral dezoito, sendo as mesmas subdivididas em três categorias: as cordas de execução, as cordas de bordão ou pontuação, e as cordas simpáticas, ou simpatéticas. As cordas de execução e as de bordão sempre constituem num total de sete, porém o número de cada categoria pode variar, podendo ser três de bordão e quatro de execução, ou vice-versa. As cordas de execução são as mais usadas, por serem as usadas para o toque da melodia de uma peça musical. As cordas de bordão, ou de pontuação, possuem um timbre mais metálico em relação às outras, e são usadas basicamente para acompanhamento. As cordas simpáticas, ou simpatéticas, são as mais numerosas. Geralmente elas só são tocadas quando se deseja fazer um glissando; ao contrário, elas não são tocadas e apenas vibram por simpatia harmônica ao toque das outras cordas. Normalmente, apresentam-se em número de onze cordas, porém alguns modelos de sitar podem apresentar até quinze cordas simpáticas. Muitos sitars atualmente possuem um segundo ressonador, feito de cabaça, posicionado atrás do braço, em posição oposta à do bojo do instrumento. Alguns sitars ainda possuem trastes móveis, o que permite que o músico toque com mais facilidade determinadas peças musicais.

História

O sitar é muitas vezes dito como ter sido desenvolvida no século XIII por Amir Khusraude um membro da família de um instrumento musical indiano, a vina, chamada detritantri veena, e que tem sido nomeada por ele depois do setar persa. Assim como osetar, o sitar é um membro da família do alaúde. Ao norte da Índia, a veena é considerada uma cítara. , porém tecnicamente, cítara e sitar são de famílias diferentes.

Instrumento musical

Um instrumento musical é um objecto, ou objeto, construído com o propósito de produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia.
A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é objecto de debates. Arqueologistas tendem a debater o assunto referindo a validade de várias evidências como artefactos e trabalhos culturais.
Instrumentista é aquele músico que toca algum instrumento. Observação: Pode soar estranho mas, na verdade, nem todo músico é um instrumentista (também chamado de concertista, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar instrumento algum, como a de: BibliotecárioTerapia MusicalEngenheiro de SomProdutor MusicalHistoriadorEducação MusicalDireito MusicalJornalismo em Música;Empresário MusicalDisc ou Video JockeyDiretor de ProgramaçãoDesigner de Software ou Hardware de Música;MusicologiaMusicografia; até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, mas não tocar nada; Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.

Tessitura e registro


tessitura de uma voz ou instrumento musical é a extensão de notas em que um instrumento pode tocar. Por padronização identifica-se a tessitura através do nome e da oitava da nota mais grave e da mais aguda que um instrumento pode executar. Por exemplo, a extensão útil de um saxofone alto vai de Reb2 (Ré bemol da segunda oitava) até La4 (Lá da quarta oitava). A tessitura do piano vai do La0 até o Do8
Chamam-se registros as três regiões em que a tessitura de um instrumento ou voz pode ser dividida. Divide-se em registro grave, médio e agudo. Cada registro tem características próprias. Em alguns casos o timbre é muito diferente de região para região. Em alguns instrumentos nem é possível executar todas as notas de uma escala em determinadas regiões. Além disso, certos efeitos sonoros que alguns instrumentos permitem só podem ser executados em um dos registros instrumentais.
O conhecimento da tessitura e do registro instrumental são fundamentais para a perfeita execução do instrumento e para a composição musical. De outra forma, um compositor poderia escrever uma melodia para um determinado instrumento com notas que ele não fosse capaz de executar.
O conceito de tessitura só faz sentido para instrumentos que permitem variação de altura, mas o registro pode indicar a região de alturas predominante mesmo em instrumentos de altura indefinida

Tímpano (instrumento musical)

Os tímpanos (sempre no plural por serem tradicionalmente tocados com um mínimo de dois tambores) são um instrumento musical de percussão. Seu uso mais comum é na orquestra, embora tenha presença marcante no jazz e embandas sinfônicas, além de proporcionar efeitos de sonoplastia. Os tímpanos são um instrumento não temperado da família dos membranofones com som de altura determinada. Sua evolução na música europeia vai desde o par central barroco (sem pedal e com pele animal) ao quinteto moderno do século XX. Mas, há músicas em que um só timpanista utiliza mais de cinco tímpanos, além de músicas que necessitam mais de um executante como a Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Ao contrário da maioria dos instrumentos de percussão, que são orquestrados pela clave própria (clave de percussão), os tímpanos obedecem à escala da clave de fá.

Harpa

Harpa
Um dos instrumentos de corda mais antigos, a harpa já era usada pelos egípcios no século II antes de Cristo, em forma semelhante à atual. Trazida para o Ocidente na Idade Média, foi introduzida no século XV nas cortes reais europeias. Em meados do século XVII, fabricantes tiroleses acrescentaram à harpa um dispositivo mecânico que, acionado pelas mãos do intérprete, elevava a altura das notas em meio-tom.
Por volta de 1720, o alemão G. Hochbruker construiu um modelo com pedais acoplados à base do instrumento, permitindo a alteração das notas em meio ou um tom. O moderno mecanismo com 7 pedais, correspondentes às sete notas, foi criado pelo francês Sébastien Érard e recebeu seus últimos retoques em 1820.
A harpa utilizada nas orquestras sinfônicas atuais contém cerca de 46 cordas presas a uma armação triangular. Seu registro abrange seis oitavas e meia (dó bemol1 a sol bemol6). Usada como instrumento solista por alguns compositores, foi amplamente empregada na orquestra sinfônica por uma gama interessante de compositores.
Cravo
2.1.3.a – Cravo
Cravo
O  clavicêmbalo ou  cravo também pertence a esta epígrafe. Trata-se de um instrumento de teclas, cujas cordas são premidas por puas, mediante um mecanismo que é acionado no teclado pelo intérprete. Cada tecla está unida a uma peça de madeira, chamada martinete, na qual há fixa uma pua, que oprime a corda correspondente, ao ser acionada pela tecla.
O clavicêmbalo italiano aparece nos fins do século XV e estende-se por toda a Europa, com ligeiras variantes. Sua presença habitual na música prolonga-se até depois de entrado o século XVIII, quando é, pouco a pouco, substituído pelo piano.
Com a tendência surgida há alguns anos de se recuperarem os instrumentos originais, voltou a ocupar seu posto de solista nos concertos com orquestra e, desde o princípio do século XX, mereceu a atenção dos compositores para obras concretas.

 Flauta transversal
Flauta transversal
Um dos instrumentos mais antigos, a flauta transversal, utilizada regularmente na moderna orquestra sinfônica, surgiu no século IX, antes de Cristo, provavelmente na Ásia. Introduzida na Europa Ocidental através da cultura bizantina, no século XII depois de Cristo, era geralmente associada à música militar.
Somente na segunda metade do século XVII é que passou a integrar a orquestra.
A moderna flauta transversal nasceu das transformações operadas no antigo instrumento pelo alemão Theobald Boehm, por volta de 1840. Feita em metal, geralmente prata, constitui-se de um tubo cilíndrico de 67 cm. de comprimento por 19 mm. de diâmetro. Divide-se em 3 partes: cabeça ou bocal, corpo e pé.
O bocal tem por função manter rigorosamente o equilíbrio da afinação; o corpo e o pé contêm orifícios e chaves, cuja finalidade é diminuir ou aumentar o comprimento da coluna de ar no interior do tubo. Soprada lateralmente, seu alcance é de 3 oitavas (dó3 a dó6). Tem sido tratada como instrumento solista e como instrumento da orquestra, sendo o mais agudo entre os membros regulares do grupo das madeiras.
Existiram na Antiguidade diversos outros tipos de flauta. No entanto, a única que coexistiu com a flauta transversal foi a flauta doce, soprada pela ponta, muito usada pelos músicos renascentistas e barrocos.
O flautim ou piccolo, versão menor da flauta transversal, cujo tubo tem aproximadamente metade do comprimento da flauta. É o instrumento mais agudo da orquestra, da qual não é, entretanto, um elemento essencial. Alcança quase 3 oitavas (ré4 a dó7).
Há ainda a flauta baixa, que se usa para sons mais graves. Prolonga-se o comprimento do tubo ou em alguns casos, constrói-se com um cotovelo pelo qual o tubo se aproxima, no outro extremo, à posição da boquilha.
 Oboé
Oboé
Instrumento antiquíssimo, o tipo utilizado hoje nas orquestras sinfônicas surgiu na França, na segunda metade do século XVII, a partir do desenvolvimento das charamelas medievais e renascentistas. Os primeiros modelos foram fabricados pelos franceses Jean Hotteterre e Michel Philidor, e eram usados pelos músicos da corte de Luís XIV.
A forma do moderno oboé, data do período de Haydn e Mozart, embora tenha sofrido algumas importantes modificações no decorrer dos séculos XVIII e XIX, como, por exemplo, o aumento de sua extensão.
Constitui-se de um tubo cônico e palheta dupla, sendo o som controlado por orifícios e chaves. De timbre anasalado, distingue-se perfeitamente dentro da massa orquestral. Seu alcance é de 2 oitavas e meia, começando no si, uma oitava abaixo do dó médio.
Utilizado sobretudo como integrante da orquestra sinfônica, onde é indispensável, há também considerável literatura para solo do instrumento.


 
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